Dinheiro e emoção
A consultora financeira Glória Maria Garcia Pereira identificou seis principais tipos de relação com o dinheiro:- Entesourador (o pão-duro) – guarda (quase) todo o dinheiro que ganha. Tem a sensação de que se gastar aquele valor vai fazer falta no futuro, independentemente da quantia guardada. Não vive o presente, deixa tudo para um futuro sem data.
- Gastador (o mão aberta) – vive intensamente o presente, compra (tudo) o que quer sem perspectiva de futuro. A consequência é que complica a vida na hora de pagar as contas, porque não faz um planejamento do orçamento mensal.
- Desligado do dinheiro – não tem grandes interesses pela própria vida terrena, acaba se desligando das questões práticas em função de uma crença ou estilo de vida. Sempre tem alguém que cuida das questões práticas para o desligado.
- Escravo do dinheiro – trata o dinheiro como seu dono e senhor, a quem serve. Ou seja, transforma o dinheiro em fim, ao invés de um meio de troca. Sabe o preço de tudo e só se interessa por coisas e assuntos ligados a dinheiro.
- Quem tem raiva do dinheiro – pessoas que se sentem pobres no meio de pessoas ricas, sem ter acesso à riqueza na quantidade que gostariam. Sentem-se merecedores da riqueza e como não conseguem poder sobre ela, desenvolvem raiva e até ódio de quem a possui.
- Confuso entre amor e dinheiro – dão (tudo) que possuem, ou até o que não possuem para entes queridos, por não saberem distinguir entre o sentimento do afeto e a energia do dinheiro. Todas as formas de amor envolvem relações com a energia do dinheiro. Materno-filial, paterno-filial, fraternal, conjugal, entre amigos, entre sócios ou entre profissionais, clientes ou pacientes.
- Educado financeiramente – reconhece que o dinheiro é uma energia de troca entre pessoas para facilitar a vida. Sabe desfrutar da alegria, beleza e das coisas boas do dia a dia, sem complicar seu futuro.