Arábia Saudita
O governo saudita lançou uma maciça operação de segurança na sexta-feira (11 de março), em uma ameaçadora demonstração de força para dissuadir os manifestantes de levar adiante o plano de celebrar um "Dia de Fúria" para pressionar a adoção de reformas democráticas no reino conservador.
Há registros que no dia 10 de março a polícia saudita disparou contra manifestantes que pediam reformas políticas durante manifestação na cidade de Qatif, no leste do país. Testemunhas afirmam que três pessoas ficaram levemente feridas.
Apesar disso poucos foram os eventos até agora no país que guarda, em seu subsolo, um quinto das reservas de petróleo do mundo.
Em janeiro aconteceu, depois de uma inundação, uma manifestação em Jidá, mas foi rapidamente dissolvida.
No dia 19 de fevereiro, membros da minoria xiitas do país teriam organizado uma manifestação pacífica e silenciosa em apoio aos seus pares de Bahrein, relata a agência Reuters.
Organiza-se pelo Facebook um dia de mobilização no mês de março. As exigências são: eleições, liberdades para as mulheres e libertação de presos políticos.
O rei Abdullah da Arábia Saudita antecipou-se aos protestos e anunciou medidas sociais para beneficiar trabalhadores, estudantes e outros cidadãos. Ordenou um aumento de 15% dos salários para um milhão de sauditas que trabalham no setor público, assim como um aumento de 10,7 bilhões de dólares do fundo de financiamento da habitação para responder melhor às demandas de crédito imobiliário, anunciou a agência oficial SPA.
Vale lembrar que as medidas anunciadas não incluem em sua pauta reformas políticas.
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