Disciplina - Sociologia

Iêmen

Localização do Iêmen

Localização do Iêmen
05 de junho: O vice-presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, assumiu o controle do país, de acordo com a Constituição e após uma ordem o chefe do Estado, Ali Abdullah Saleh, segundo fontes do governo. Saleh viajou para a Arábia Saudita para tratar os ferimentos sofridos no ataque de sexta-feira ao palácio presidencial. Pela legislação, Hadi pode permanecer no poder por 60 dias. Logo após assumir, Hadi conseguiu chegar neste domingo a um acordo com o chefe tribal opositor Sadiq al Ahmar para um cessar-fogo nos combates que perturbam Sanaa há duas semanas.
A troca de comando alimentou comemorações entre opositores do governo, que alardeavam a "queda do regime". "Jovens da revolução" ocuparam as ruas da capital Sanaa e na cidade de Taez. "Hoje nasceu um novo Iêmen", gritaram os jovens na área que virou cenário de um protesto permanente, perto da Universidade de Sanaa.

23 de abril -
A emissora de televisão estatal informou neste sábado, 23, que o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, concordou com uma proposta de mediadores do Conselho de Cooperação do Golfo de renunciar ao cargo dentro de 30 dias e passar o poder para seu vice, em troca de imunidade. A emissora informou que o Ministério de Relações Exteriores do país entregou a aceitação do governo aos mediadores.

16 de abril -
Milhares de mulheres iemenitas protestaram em Sanaa e em outras cidades, no sábado, enfurecidas com as observações do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, de que o Islã desaprova que mulheres participem ao lado dos homens nas manifestações que visam derrubá-lo do poder.

10 de abril -
O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (GCC, na sigla em inglês) - que reúne Kuwait, Catar, Arábia Saudita, Bahrein, Omã e os Emirados Árabes - pediu que o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, deixe o cargo e transfira o poder para o vice do país, Abdrabuh Mansur Hadi.

08 de abril -
Centenas de milhares de iemenitas foram hoje à capital do país para realizar manifestações rivais, algumas para exigir a renúncia do presidente e outras para apoiá-lo. As forças de segurança locais mataram pelo menos dois manifestantes, e dezenas de outros ficaram feridos. As duas mortes ocorreram em Taez, ao sul da capital, Sanaa, segundo testemunhas.

02 de abril - As manifestações pedindo a renúncia do governo continuam.

27 de março -
Nas ruas da capital, Sanaa, a população recebeu com descontentamento declarações do presidente segundo as quais está preparado para abandonar o cargo se lhe for dada a oportunidade de partir com dignidade. Segundo opositores ele está tentando ganhar tempo.

25 de março -
As conversações entre o presidente do Iémen, Ali Abdallah Saleh, e o comandante militar dissidente Mohsen Ali al-Ahmar fracassaram, informaram fontes políticas próximas das duas partes, citadas pela France Presse.

23 de março -
O Parlamento do Iêmen aprovou a instauração do estado de emergência durante 30 dias no país.

22 de março -
Militares de altas patentes, dirigentes do governo, embaixadores e o principal chefe tribal manifestaram apoio aos manifestantes.

20 de março -
Em nota divulgada o governo brasileiro manifestou “repúdio ao uso de violência contra manifestantes” na sexta-feira e conclamou governo e oposição a se “engajarem em diálogo para superar a crise”.

08 de março -
Protestos pelo fim do governo de 32 anos do presidente Ali Abdullah Saleh se espalhavam por uma área tribal do Iêmen considerada como base política do regime.

Cerca de 10 mil manifestantes participaram de passeata na cidade de Dhamar, 60 quilômetros ao sul de Sanaa, afirmaram moradores pelo telefone. Dhamar é conhecida pelos laços com Saleh e é a cidade natal do primeiro-ministro, do ministro do Interior e do presidente do Supremo Tribunal do Iêmen.

Segundo a revista britânica The Economist entre todos os países envolvidos nos eventos tomados como Primavera Árabe, o que demonstra maior potencial para ruptura social, até agora, parece ser o Iêmen.

23 de fevereiro - Sete parlamentares deixaram o partido do governo em protesto contra a morte de dois manifestante ocorrida no dia anterior. Os parlamentares afirmam que "o povo deve ter o direito de se manifestar pacificamente".

18 de fevereiro - A maior manifestação registrada até agora aconteceu no dia 18 de fevereiro, quando milhares de manifestantes anti governo foram às ruas da capital. Reprimidos pelo exército e por ativistas pró-governo, a contagem de mortos entre os manifestantes já chega a 24.

No Iêmen, país da Península Arábica governado há mais de três décadas por Ali Abdullah Saleh, tropas do exército reprimem as manifestações que exigem a renúncia de Saleh.
  

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