Pulp Fiction (Tempo de Violência)
Trailer Infográfico |
Sinopse
Três histórias são apresentadas de forma não cronológica ao público. Em uma, conhecemos Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson), dois mafiosos que devem fazer uma cobrança, que termina em chacina e com uma violenta sequência no carro. Em outra história, Vincent deve levar a mulher de seu chefe (Uma Thurman) para se divertir enquanto ele viaja, mesmo com todos os boatos que rodeiam o caso. Por último, conhecemos Butch Coolidge (Bruce Willis), um boxeador que deve lutar em um combate com vencedor predefinido, mas que surpreende a todos, vence e foge com o dinheiro da luta para provar o seu valor, sendo perseguido logo após. Palma de Ouro em Cannes.
Fechar
Fechar
Reflexões sociológicas
Quentin Tarantino dirige esta homenagem à literatura pulp dos anos 40, contando uma história que envolve um gângster, um boxeador e dois assassinos profissionais.
É importante observar que a pulp fiction surgiu em 1896 nos EUA como uma opção de leitura e diversão para uma grande massa de trabalhadores que emigrava do campo para a cidade, formando o que seria chamado de sociedade de massas (o salário médio de um operário era de 7 dólares semanais e o preço dos pulps não pesavam no bolso).
O universo de Tarantino é despedaçado. Ele tende a incorporar a sintaxe simbólica do capitalismo global e seu caos sistêmico. A narrativa de Pulp Fiction possui uma temporalidade fragmentária e descontínua. Em cada detalhe contingente, um gesto de violência concentrada.
Como observa Julio Cabrera, “os filmes de Tarantino são uma curiosa e irritante filigrana de coincidências e pequenas fatalidades.” É o que ocorre quando se submerge na lógica terrível do capitalismo pós-moderno. Um detalhe: ao dançar twist com Mia Wallace, Vincent exala uma nostalgia kitsch dos anos dourados do capitalismo americano. (Adaptado de Tela Crítica).
Sugestões temáticas
- Violência - Drogas