Legião Invencível
Ficha técnica(She Wore a Yellow Ribbon)
Faroeste, Romance, EUA, 1949, 1950, 103min; colorido. Direção: John Ford.
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Faroeste, Romance, EUA, 1949, 1950, 103min; colorido. Direção: John Ford.
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Sinopse
Nathan Brittles (John Wayne), um capitão veterano da cavalaria americana, não quer aceirar a ideia de se retirar do serviço ativo. Ele se recusa a se aposentar sem antes cumprir todas as suas obrigações com a tribo local e, assim, sai em sua última patrulha para impedir um macicço ataque indígena que pode se transformar em um grande massacre. Atrapalhado pelas mulheres a quem precisa salvar, Brittles vê sua missão em grande perigo.
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Reflexões Sociológicas
Na verdade, o capitão Brittles é um solitário em busca de seus princípios, com grande senso de dever, beirando o fanatismo, onde a morte não é algo a se temer. Como um pai benevolente, ele está disposto a buscar a paz com os índios em sua derradeira missão.
Os índios são representados como bárbaros insubmissos e temidos que reagem, de forma violenta, contra a ocupação do homem branco em sua terras de caça (aparecem, em geral, atacando os comboios ou a cavalaria).
Em She Wore a Yellow Ribbon, antes de executar o "ataque preventivo" à tribo arapahoe, Britlles busca um diálogo com o velho cacique que, incapaz de negociar a paz, culpa os jovens indígenas pela sede de morte contra o homem branco.
A trilogia de Ford sobre a cavalaria é um ótimo recurso fílmico para uma reflexão histórica (e sociológica) sobre a ideologia (e morfologia) histórica do imperialismo yankee em sua forma primordial endogênica: o massacre das populações indígenas.
Sugestões temáticas
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Mais informações
A glorificação do United States Army surge com a cavalaria em sua missão histórica de defender a ocupação do território nativo, segregando as várias tribos indígenas em reservas demarcadas. Com John Ford, o ideal da Nação construída por meio das "legiões invencíveis" se apresenta em alto estilo.
Entretanto, o patriotismo de Ford não é vulgar, nem piegas. Ele não destaca a corporação militar em si, mas a figura do heroi épico, quase messiânico, que, embora integrado, é um tipo solitário e meio perdido, representado com vigor por John Wayne, ator preferido de Ford. (Adaptado de Tela Crítica).