Sociologia
07/07/2008
Comitê contra a criminalização dos movimentos sociais é criado no Paraná
26/06/2008
da Redação
Instituto Humanitas
Reunidas na manhã de quarta-feira, dia 25, organizações que se articulam na Coordenação dos Movimentos Sociais-CMS/PR, Assembléia Popular e Consulta Popular avaliaram a perigosa escalada de criminalização e violência que busca sufocar as lutas populares que se multiplicam no Paraná e no Brasil, e decidiram pela criação do Comitê pela cidadania contra a criminalização dos movimentos sociais.
Após o relato sobre o difícil momento vivido pelo povo gaúcho – vítima de um governo atolado em denúncias de corrupção e extremamente violento na repressão ao movimento social, com a colaboração do Ministério Público daquele estado – várias das organizações trouxeram ao debate episódios que nos remetem aos anos de ditadura militar. Destaque-se a absurda recomendação de um promotor do MP gaúcho pela proscrição do MST.
Os assassinatos de Keno (Cascavel) e Eli Dalemolle (Ortigueira); as prisões de lideranças camponesas nas regiões Sudoeste e Centro-Oeste; os despejos e ameaças de despejos em áreas ocupadas por sem teto em Curitiba e região Metropolitana; a repressão da PM à mobilização pela redução de jornada de trabalho, em fins de maio; o espancamento de estudantes secundaristas pela Guarda Municipal de Curitiba; perseguição a sindicalistas no Hospital das Clínicas e na Fosfertil/Bunge; punições pela ocupação da reitoria da UFPR; a proibição à entrada de jovens de periferia no Shopping Paladium; o uso freqüente do interdito proibitório para impedir o direito de greve – tudo isso soma-se à várias ações desfechadas nos âmbito legislativo, executivo e judiciário - em sintonia com os interesses dos grandes grupos econômicos - para criminalizar o movimento social e as lutas do povo brasileiro.
Diante desse grave quadro, que não restringe-se ao Paraná e ao Rio Grande do Sul – mas alastra-se por todo o território nacional - a CMS, a Assembléia Popular e a Consulta Popular decidiram criar, a partir desta quarta-feira (25), uma articulação permanente para denunciar e enfrentar esse processo de criminalização, evitando o isolamento de nossas organizações.
O comitê alerta a sociedade paranaense para que não se deixe contagiar pelo discurso raivoso da direita. Segundo a articulação dos movimentos sociais, não é de hoje que o movimento social brasileiro é tratado como caso de polícia. A direita brasileira através da grande mídia demoniza os movimentos sociais. Acusa-o de violento, de baderneiro, de fora da lei. Pretende com isso assustar a sociedade, principalmente os setores da classe média, e ganhar o seu apoio. A direita assusta-se quando o povo sai às ruas e utilizando os meios de comunicação procura criminalizar os movimentos sociais e jogá-los contra a sociedade.
O comitê destaca que o movimento social tem tido um papel civilizatório na sociedade brasileira, ou seja, é ele quem questiona as profundas injustiças e a desigualdade na nossa sociedade e propõe medidas concretas para tornar o país melhor para todos e todas e não apenas para uma minoria.
fonte:www.brasildefato.com.br
Professor, envie aqui seu comentário sobre esta notícia ou seu relato de experiência em sala, Obrigado.
da Redação
Instituto Humanitas
Reunidas na manhã de quarta-feira, dia 25, organizações que se articulam na Coordenação dos Movimentos Sociais-CMS/PR, Assembléia Popular e Consulta Popular avaliaram a perigosa escalada de criminalização e violência que busca sufocar as lutas populares que se multiplicam no Paraná e no Brasil, e decidiram pela criação do Comitê pela cidadania contra a criminalização dos movimentos sociais.
Após o relato sobre o difícil momento vivido pelo povo gaúcho – vítima de um governo atolado em denúncias de corrupção e extremamente violento na repressão ao movimento social, com a colaboração do Ministério Público daquele estado – várias das organizações trouxeram ao debate episódios que nos remetem aos anos de ditadura militar. Destaque-se a absurda recomendação de um promotor do MP gaúcho pela proscrição do MST.
Os assassinatos de Keno (Cascavel) e Eli Dalemolle (Ortigueira); as prisões de lideranças camponesas nas regiões Sudoeste e Centro-Oeste; os despejos e ameaças de despejos em áreas ocupadas por sem teto em Curitiba e região Metropolitana; a repressão da PM à mobilização pela redução de jornada de trabalho, em fins de maio; o espancamento de estudantes secundaristas pela Guarda Municipal de Curitiba; perseguição a sindicalistas no Hospital das Clínicas e na Fosfertil/Bunge; punições pela ocupação da reitoria da UFPR; a proibição à entrada de jovens de periferia no Shopping Paladium; o uso freqüente do interdito proibitório para impedir o direito de greve – tudo isso soma-se à várias ações desfechadas nos âmbito legislativo, executivo e judiciário - em sintonia com os interesses dos grandes grupos econômicos - para criminalizar o movimento social e as lutas do povo brasileiro.
Diante desse grave quadro, que não restringe-se ao Paraná e ao Rio Grande do Sul – mas alastra-se por todo o território nacional - a CMS, a Assembléia Popular e a Consulta Popular decidiram criar, a partir desta quarta-feira (25), uma articulação permanente para denunciar e enfrentar esse processo de criminalização, evitando o isolamento de nossas organizações.
O comitê alerta a sociedade paranaense para que não se deixe contagiar pelo discurso raivoso da direita. Segundo a articulação dos movimentos sociais, não é de hoje que o movimento social brasileiro é tratado como caso de polícia. A direita brasileira através da grande mídia demoniza os movimentos sociais. Acusa-o de violento, de baderneiro, de fora da lei. Pretende com isso assustar a sociedade, principalmente os setores da classe média, e ganhar o seu apoio. A direita assusta-se quando o povo sai às ruas e utilizando os meios de comunicação procura criminalizar os movimentos sociais e jogá-los contra a sociedade.
O comitê destaca que o movimento social tem tido um papel civilizatório na sociedade brasileira, ou seja, é ele quem questiona as profundas injustiças e a desigualdade na nossa sociedade e propõe medidas concretas para tornar o país melhor para todos e todas e não apenas para uma minoria.
fonte:www.brasildefato.com.br
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