Sociologia
03/12/2007
Paraná ocupa sétimo lugar no ranking do trabalho infantil
A Delegacia Regional do Trabalho (DRT) flagrou, entre janeiro e agosto deste ano, 1.502 crianças e adolescentes trabalhando irregularmente no Paraná. Destes, 1474 são adolescentes de 16 a 18 anos e 57% dos casos atuam no comércio. Casos como estes deixam o Paraná em sétimo lugar no ranking dos estados com mais casos de trabalho infantil. Para discutir as formas de combate ao problema no estado, a DRT realizou no dia 10/10 o Seminário Criança Integral, Comunidade Consciente. O evento contou com a participação de vários agentes do sistema de garantia de direitos.
Dados - Ao contrário do que se imagina, os ganhos com a exploração da mão-de-obra infanto-juvenil são pouco expressivos. Segundo o professor André Viana Custódio , da ONG Ócio Criativo, aproximadamente 48/% das crianças e adolescentes que trabalham não recebem remuneração e o restante recebe uma quantia insuficiente. Para a advogada trabalhista, Arabela Coninck Jorge, situação social, aliada à fome, pobreza extrema e pouco acesso à educação são os fatores principais das conseqüências do trabalho infantil. “Há um círculo vicioso: a miséria leva ao trabalho, visto como uma oportunidade de melhorar de vida, mas tira da escola, porque as crianças não conseguem acompanhar o ritmo”, explica. De acordo com Custódio, os adolescentes concluem o Ensino Fundamental com dois anos de atraso. Desses, 30% concluem o Ensino Médio e apenas 3% entra no Ensino Superior.
Combate – Para fazer a identificação dos casos de trabalho infantil e os devidos encaminhamentos para ações de sócio-educação, é preciso um trabalho estruturado em rede, com professores, agentes comunitários e de saúde e conselheiros tutelares. Maria Rosa de Mello, conselheira tutelar, ressalta a importância do trabalho em rede como forma de erradicar o trabalho infantil. No Paraná, o Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Regularização do Trabalho do Adolescente (FETI-PR) articula ações para o combate do trabalho infantil. O FETI-PR também é um dos responsáveis pelo Programa Catavento, realizado pela Ciranda . O Programa atua nos municípios de Almirante Tamandaré-PR e Colombo-PR, na prevenção e erradicação do trabalho infantil e a articulação de uma rede de proteção, que garanta os direitos das crianças e adolescentes.
(Jornal Comunicação UFPR – Fernanda Trissotto)
Fonte: Ciranda, Clipping Universitário, 30 de novembro de 2007
Dados - Ao contrário do que se imagina, os ganhos com a exploração da mão-de-obra infanto-juvenil são pouco expressivos. Segundo o professor André Viana Custódio , da ONG Ócio Criativo, aproximadamente 48/% das crianças e adolescentes que trabalham não recebem remuneração e o restante recebe uma quantia insuficiente. Para a advogada trabalhista, Arabela Coninck Jorge, situação social, aliada à fome, pobreza extrema e pouco acesso à educação são os fatores principais das conseqüências do trabalho infantil. “Há um círculo vicioso: a miséria leva ao trabalho, visto como uma oportunidade de melhorar de vida, mas tira da escola, porque as crianças não conseguem acompanhar o ritmo”, explica. De acordo com Custódio, os adolescentes concluem o Ensino Fundamental com dois anos de atraso. Desses, 30% concluem o Ensino Médio e apenas 3% entra no Ensino Superior.
Combate – Para fazer a identificação dos casos de trabalho infantil e os devidos encaminhamentos para ações de sócio-educação, é preciso um trabalho estruturado em rede, com professores, agentes comunitários e de saúde e conselheiros tutelares. Maria Rosa de Mello, conselheira tutelar, ressalta a importância do trabalho em rede como forma de erradicar o trabalho infantil. No Paraná, o Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Regularização do Trabalho do Adolescente (FETI-PR) articula ações para o combate do trabalho infantil. O FETI-PR também é um dos responsáveis pelo Programa Catavento, realizado pela Ciranda . O Programa atua nos municípios de Almirante Tamandaré-PR e Colombo-PR, na prevenção e erradicação do trabalho infantil e a articulação de uma rede de proteção, que garanta os direitos das crianças e adolescentes.
(Jornal Comunicação UFPR – Fernanda Trissotto)
Fonte: Ciranda, Clipping Universitário, 30 de novembro de 2007