Sociologia
25/02/2008
“santuário de pajés" pode se transformar em condomínio de alto padrão em Brasília
O plano urbanístico do novo bairro prevê a construção de 20 quadras residenciais para cerca de 40 mil moradores.
Um vídeo produzido pelo Centro de Mídia Independente (CMI) para o quadro Outro Olhar, do Repórter Brasil, noticiário da TV Brasil, mostra a situação atual da região – que ainda preserva a vegetação original do cerrado – e as reivindicações dos índios. No entanto, o vídeo não traz nenhuma informação sobre a origem ou o tamanho da comunidade.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), 32 indígenas de nove famílias estão no local, vindos do Nordeste do país. O órgão não reconhece a área como território indígena. O governo do Distrito Federal também não. “Há uma comunidade indígena que tem que ser rebocada, que na verdade não é autóctone [nativa], é uma ocupação indevida”, de acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Cássio Taniguchi.
No vídeo do CMI, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, questionado sobre a retirada dos índios para a construção dos edifícios, afirma que a “democracia exige controvérsias” e que o governo não vai abrir mão da construção do bairro para que os índios permaneçam na área.
A questão indígena é uma das condicionantes apresentadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) para aprovação da licença ambiental de instalação do empreendimento. De acordo com Taniguchi, o governo já apresentou uma solução, que deve concretizar em breve: vai transferir os índios para uma área próxima ao local que ocupam atualmente, “praticamente lindeira”, segundo o secretário.
Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36598
Um vídeo produzido pelo Centro de Mídia Independente (CMI) para o quadro Outro Olhar, do Repórter Brasil, noticiário da TV Brasil, mostra a situação atual da região – que ainda preserva a vegetação original do cerrado – e as reivindicações dos índios. No entanto, o vídeo não traz nenhuma informação sobre a origem ou o tamanho da comunidade.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), 32 indígenas de nove famílias estão no local, vindos do Nordeste do país. O órgão não reconhece a área como território indígena. O governo do Distrito Federal também não. “Há uma comunidade indígena que tem que ser rebocada, que na verdade não é autóctone [nativa], é uma ocupação indevida”, de acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Cássio Taniguchi.
No vídeo do CMI, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, questionado sobre a retirada dos índios para a construção dos edifícios, afirma que a “democracia exige controvérsias” e que o governo não vai abrir mão da construção do bairro para que os índios permaneçam na área.
A questão indígena é uma das condicionantes apresentadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) para aprovação da licença ambiental de instalação do empreendimento. De acordo com Taniguchi, o governo já apresentou uma solução, que deve concretizar em breve: vai transferir os índios para uma área próxima ao local que ocupam atualmente, “praticamente lindeira”, segundo o secretário.
Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36598