Amarelo Manga - Cotidiano
A exemplo de outros recentes filmes brasileiros, não há protagonistas e nem uma história muita definida, apenas a vida destes seres que, de vez em quando, se entrecruza. Canibal trabalha num abatedouro de bois, e é casado com uma crente que não suportaria a ideia de ser traída. Dunga é um gay apaixonado por Canibal e que trabalha como cozinheiro num hotel onde vários outros personagens se encontram, como o religioso que tem como fiéis cachorros vagabundos e o personagem de Jonas Bloch que sente prazer em atirar em pessoas já mortas. Tudo é muito forte e visceral, mostrado com todas as cores, todos os ângulos. Amarelo Manga sepulta de vez a discussão sobre a estética da pobreza, ao exibir sem vergonhas a miséria, evitar o maniqueísmo e mostrar os marginalizados não como vítimas, mas como fatores viciados da podridão nacional.
Este trecho apresenta uma breve reflexão sobre o cotidiano e, na sequência, mostra imagens do cotidiano de Recife e termina com uma série de imagem de pessoas estáticas.
Produção: Amarelo Manga, Brasil, Drama, 2003, 100 min. Direção: Cláudio Assis.
Idioma: Português
Palavras-chave: Cultura. Periferia. Pobreza. Trabalho.
Duração: 2min59s
* Todas as informações contidas nesse vídeo referem-se ao período de sua edição.
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